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Parabéns Médicos!

Parabéns aos médicos apaixonados pela profissão!
"É irresistível. A paixão pela Medicina surge, na maioria das vezes, na infância. Embora a opção e a escolha sejam feitas com base em vários fatores, acredito que a paixão é um dos mais incidentes entre nós.
Para ser médico é preciso muitas coisas que a gente vai descobrindo ao longo do tempo. No meu caso, estou no último período de Medicina, passei por todas as especialidades, enfermaria, pronto atendimento, laboratório, ambulatório, centro cirúrgico, pesquisa, sala de aula. E a gente vai percebendo as várias faces da profissão. A cada dia mais, a vontade de exercê-la é maior.
Quando entramos na escola médica, somos muito jovens – a grande maioria, pelo menos – e sem muita noção a respeito do contexto social em que as pessoas doentes estão inseridas. Quantos de nós conhecia a realidade de um hospital, uma periferia, as histórias de vida que pessoas aparentemente comuns podem esconder? O mundo vai se revelando aos nossos olhos e modificando quem a gente é.
Dessa forma, é preciso que adaptemos nossa atitude e comecemos a criar uma atitude médica, aquela que deve – obrigatoriamente – fazer parte da sua postura perante um paciente. Saber ouvir, olhar nos olhos, tocar com gentileza o corpo do doente no exame, sorrir na hora certa, confortar, saber como se portar, vestir e agir perante uma pessoa que sofre e que precisa de ajuda. Isso precisa ser aprendido na faculdade. Quem não sabe isso, não é médico.
A habilidade médica é a capacidade de abordar adequadamente o paciente, extrair seus sinais e seus sintomas e, à partir do conhecimento médico adquirido pelo estudo e pela prática, chegar a um diagnóstico e a uma terapêutica.
Poucas pessoas sabem disso tudo antes de entrar na faculdade de medicina ou durante os primeiros anos. O processo de explorar o ser humano em busca de suas fragilidades biológicas – sejam físicas ou psicológicas – é uma arte que precisa ser refinada diariamente, desde o começo da faculdade e ad eternum. O conhecimento que galgamos é infinito, não há limites para o saber médico. Quanto mais se sabe, mais se pode ajudar o outro, mais nos tornamos médicos. Quanto menos sabemos, mais perigosos nos tornamos para a sociedade. É uma realidade dura a que nos submetemos quando entramos para a medicina. Esse é o dito ‘celibato’ do médico: o compromisso constante com o aperfeiçoamento tanto intelectual quanto moral. Do primeiro ao último dia."
Emerson Wolaniuk















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